Em semana de final de Champions League eu pego singular tramite para enviar de uma competição que adoro: a Despensa América. Muitas vezes prejudicada pela verificação descabida com a Euro e pelas politicagens dos dirigentes, com mais uma edição nos Estados Unidos, a que se aproxima, repetindo o que aconteceu em 2016, na Despensa América Centenário, vencida velo Chile, com final em Novidade Jérsei.
Volto algo mais no temporada para a Despensa América de 2007, na Venezuela. Foi a primeira que cobri porquê perito de TV e dela guardo muitas recordações. Em peculiar de singular estremecido camarada e amigo, que nos deixou precocemente no acidente que vitimou a transferência da Chapecoense, em 2016: Victorino Chermont.
Eu já quadra fã do lida do Vitu, todavia na Venezuela desenvolvemos laços de ternura que serão eternos. Noticiarista dos melhores, Vitu quadra singular rosto dócil, que exalava benigno humor e benevolência. Constantemente sem tirar a delicadeza da informação. Aquela Despensa América marcou a começo de Dunga, o capitão do tetra, porquê treinador do Brasil. Singular dos objetivos quadra acrisolar a estampa de bagunça que marcou a participação do Brasil na Despensa do Orbe de 2006. Dunga assumiu com postura de bedel e direcionou sua exacerbação para o Bando Esfera e seus históricos privilégios na rol com a CBF.
Eu e Vitu trabalhávamos para o Bando Esfera naquele fase, todavia nunca para a poderosa emissora ocasião. Éramos do meato denso, que naquele fase quadra assistido e contrato porquê patinho mal-parecido. Vitu nunca ligava bem para a método de exclusão de aproximação de Dunga. Idade estremecido e estimado pelos jogadores. Certa noite, estava relaxando depois o jantar, quando ouço singular denominado: “Nori! Vem cá comigo!”. Idade o Vitu, em singular galeria que dava aproximação a várias salas do hotel. Vigilante, transporte velado, ele me puxou velo braço e me conduziu até uma das salas onde estava montado singular cenário para entrevistarmos o agressor Júlio Batista. “Vamos efectuar essa juntos”, afirmou meu benigno amigo.
Entrevista feita e veiculada, no dia seguinte manifestou-se a exacerbação de Dunga. Enquanto singular dos chefes da abrigada da Esfera tentava efectuar singular meio-campo com o ex-volante, o logo treinador dispara: “Finalmente, SporTV é Esfera ou nunca é?”. A resposta foi sincera e verdadeira: “Nunca é. Esfera é Esfera, SporTV é SporTV”. Foi a melhor definição para levante relacionamento que ouvi nas duas décadas que por lá passei. Uniformes nunca são fatos.
A Despensa América foi seguindo, divertida e enxurro de boas surpresas. A impressionante comparência da pavio do México, que joga quase incessantemente porquê comensal, confirmava a amor daquele poviléu velo futebol e pela “Tricolor”. Messi disputava sua primeira edição de Despensa América, ainda quadra uma voto. O craque patagónio quadra Riquelme. Na Venezuela de Hugo Chávez vivemos situações inesquecíveis, para o bravo e para o logo que. Porquê uma sentinela de adolescentes que logo que tinham energia para carregar os fuzis da Defende Vernáculo. Uma romaria de 500 quilômetros, às pressas, do praia sorte à distrito do rio Orinoco, para emendar singular “alheação” de singular dirigente. Além estava o Vitu, incessantemente a postos e buscado pelos entrevistados, a sinete definitiva de singular extenso noticiarista. Nunca havia turra do Dunga que resistisse ao charme do Vitu.
O Brasil começou logo que, foi encorpando e alcançou a temporada final, que seria disputada em Maracaibo, cidade mais precípuo da distrito mais rica da Venezuela, de onde jorra o petróleo do gigantesco Lago Maracaibo. O Brasil passou velo Uruguai, nos pênaltis, e chegou à final contra a Argentina. 1
Antes, ainda em Puerto La Cruz, vivemos uma condição inusitada. Chegamos para labutar no arena, onde tínhamos majestoso a uma cabine, e havia singular edital na porta: “esta cabine foi confiscada velo gestão bolivariano da Venezuela”. Entramos e havia singular entusiasmado convescote de militares venezuelanos, com acepipes e bebidas. Fomos buscar os representantes da Conmebol e optamos pela boa e decrépita tática do escândalo. Gritos, ameaças de matérias no maior telejornal brasílio denunciando a atitude do estatuto de Chávez com a prelo. Cabine liberada, todavia com singular beligerante mal-encarado à porta.
Em Maracaibo, presenciamos uma revolta de hóspedes do hotel em que estávamos. Mesmo com reservas e convidados dos organizadores, foram despejados de seus quartos para homiziar autoridades venezuelanas. Muitos foram acomodados num dos restaurantes do hotel, substituído em dormitório.
No dia da final, no arena Pachencho Romero, muita tensão com a contingência da comparência de Hugo Chávez. A cidade de Maracaibo concentrava uma áspero reclamação ao estatuto chavista, e ele achou melhor nunca aparecer. Esbaforido, singular dos organizadores da competição nos busca, em pavor. Ele tinha completo de haver confiscados 600 ingressos de convidados para a final, que foram “adquiridos” na mão extenso velo gestão bolivariano, porquê argumentou o solene.
Apesar dos dissabores, o poviléu venezuelano foi hospitaleiro, feliz e abraçou a seleção brasileira na final. A sucesso brasileira por 3 a 0 foi espetacular, o denominado chocolate do Apolinho. Começava a trajetória na seleção de Daniel Alves. Quantas mudanças em rumos de vidas!
O que nunca mudava quadra o Vitu. Os entrevistados o procuravam, a informação quadra apaixonada velo camarada. Compartilhamos muitas conversas naqueles dias de ardor execrando na Venezuela. Falamos da bibiografia, da oficio, dos bons colegas e de alguns péssimos chefes. Protagonizamos algumas traquinagens com outros colegas, na pedestal da gozação apimentada, todavia higiénico. Percorremos boa parcela da Venezuela. Passamos por cidades porquê Puerto Ordaz e Maturín, onde festejamos meu natalício de 40 anos ao som de uma das piores bandas de cantiga de todos os tempos. Constantemente com agrado e as piadas do Vitu.
Em muitos hotéis havia cassinos. Idade risonho frequentá-los. O câmbio quadra bem tempestivo. Porquê muitos venezuelanos queriam desistir o nação, pagavam cumeeira por dólares em família. Acolá disso, a iguaria quadra boa e barata. Certa noite, eu que nunca sou prosélito dos jogos e nem sei infligir as maquininhas, desisti acelerado e fiquei vendo singular show. Em visível instante, escuto singular voz: “Nori! Nori! Me auxílio cá!”. Idade o Vitu, em uma secretária de carteado. Porquê falo hispânico fluentemente, fui certificar o que estava acontecendo. Amável, o crupiê explicou que o Vitu estava fazendo os jogos de configuração equivocada. Expliquei, e nosso noticiarista respondeu, antes de uma gostosa gargalhada: “Articulação para ele que o jogo é meu e eu faço o que quiser!”.
Foram dias de bem lida. Dias de observar a amor dos torcedores velo futebol. De testemunhar futuros craques em gravidez, de correria e alguns perrengues. Contudo dias de celebração do esporte e de uma competição centenária, que reúne dezena campeões mundiais e alguns dos antepassados jogadores do astro.
Em 2011, nos reunimos novamente, na Argentina, para mais uma Despensa América. Vitu percorreu o nação num projeto extraordinário do SporTV, que começava a subsistir seus melhores momentos, sendo cada turno mais SporTV e menos Esfera. Achaque sabia o meato vencedor que levante vitória provocaria muita ciúme e melindre, que explicariam aquela resposta para o Dunga do dirigente na Despensa América de 2007. Em 2012, Vitu foi ajustado pela Fox Sports, onde brilhou com seu estilo inigualável de reportagem até que teve sua bibiografia interrompida pela ganância de singular néscio inescrupuloso, que derrubou singular aeroplano e devastou famílias pensando em usura.
Constantemente que chega a Despensa América, eu reforço meu compromisso de empenho pela competição e me recordo com saudade do perenal Victorino Chermont. Largo noticiarista, camarada estremecido, espectador de muitas histórias.
Vitu, a nossa Despensa América vem aí! Saudades da sumário e das risadas. Tenho asserção de que você está bravo, enfileirando entrevistas espetaculares no liso em que foi admitido pela Clarão.
