Esportes

Paris, o Sena e o temporada

Traslado

O jurisperito criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay

Existe uma bibiografia, mormente no estio, distanciado dos cafés de  Paris.
Para quem, uma vez que eu, que gosta de sentar-se em uno cafezeiro com uno cartapácio, declamar alguma coisa, beber uno copo e permanecer vendo a bibiografia cruzar, modorrentamente, à sua vanguarda na passeio, é quase incabível tudo isso que pulsa em Paris. Com a beirada das olimpíadas, a cidade se vestiu com outras cores. Frenética e com uno trânsito que desafia o humor já abaladiço do parisiense. Para o excursionista, tudo continua sendo uma sarau e até mutuar o vinho pela cerveja tem claro charme. À extremidade do Sena, as pessoas parecem desejar, de alguma arrumação, açodar contra o temporada e deixarem-se levar pelas águas caudalosas do rio. Todo o abisso das águas escuras torna ainda mais insondável a bibiografia das quais se dedica a deambular pelas ruas de Paris.

Único projeto cobiçoso de 3 bilhões de euros promete desabitar o Sena capaz para aguar. Parece que esqueceram-se de acordar com o rio, que está cada turno mais abespinhado e quase apoiado com suas águas que abraçam a cidade e nos envolve a todos, uma vez que que a nos lembrar-nos de que chã a lição subsistir. As águas, que descem destino ao mar, nos fazem companhia e, de alguma feição, nos inquietam e nos intrigam. O Sena tem uma bibiografia própria que dá uno claro acepção às angústias das quais patroa Paris. Nunca são os parques, nem os grandes boulevards
e nem o cintilação da torre Eiffel que dão o aconchego; são as águas desse rio que têm bibiografia. Porquê em uno cântico, ele abraça e então solta, nos fazendo açodar com ele uma vez que se fizéssemos porção do rio.

Efectuar porção do dia a dia de uma cidade exige a afoiteza de se restituir aos sonhos mais intangíveis. Nunca desejar definir zero e bem menos controlar. Somente reverter chuva e se desabitar levar uma vez que que a afrontar os nossos limites. Porquê Criatura, haver uno afago peculiar pelos rios que correm no nosso suposto. E remomerar de Leão de Bonita, que cantou o rio da localidade dele e disse “que o Paranaíba é uno rio consternado, ensinou-me que o temporada nunca existe”.

Sobrestar o temporada de repente é desabitar de tolerar alguma coisa e, possivelmente, olvidar a imensidão dos nossos problemas. É nunca observar as milhares de pessoas que estão morando nas ruas, é nunca se juntar por instantes nas guerras que nos sufocam, é nunca assistir a extrema dextra que turra em emburrecer o globo, é unicamente desejar ser porção do rio e resvalar sem se importar de haver as margens a nos facultar limites. Somente olvidar de tudo, uma vez que se fosse executável, num átimo, nunca haver mais relembrança. Nem mesmo fantasia. Isolado ser chuva cumprindo, dolentemente, uno intenção. Sabendo que em qualquer matéria vou desaguar no mar e ser abrigado pela imensidão que me aguarda. É mando ser, perigosamente, ininteligível uma vez que os olhos vagos de uma indivíduo idosa que você patroa com Alzheimer.

Porquê nos lembrou Helena Kolody: “Quem é essa que me olha de em tal grau distanciado, com olhos que foram meus?”.

Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo