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Maracaibo, a substancial petroleira marca da precipício da Venezuela

FEDERICO PARRA

Aspecto aérea de pescadores em uno navio no Lago Maracaibo, Zulia, Venezuela, em 11 de julho de 2024

Federico PARRA

Uma mácula preta de azeite em águas cor de chá virente pontilhadas com gotas de gasolina: nunca é uma acção de arte abstrata, contudo a infeliz verdade do Lago de Maracaibo, o maior da América do Austral e marca do veloz ruína da Venezuela.

Maracaibo foi a próspera substancial petroleira da Venezuela, contudo hoje é uma cidade bastante afetada pela crise: os apagões são diários, o combustível é vasqueiro e sua população se viu forçada a fugir.

A deterioração é manifesto a poucos dias das eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais Nicolás Sazonado tentará a reeleição na pugna com o rival Edmundo González Urrutia, mandatário da líder inabilitada María Corina Machado.

As margens do lago estão pretas. As botas de borracha estão manchadas de petróleo, as camisas, banhadas em transudação. No ardor asfixiante, pescadores retiram com uma pá o líquido pegadiço que se acumula na banda e dificulta sua atividade. É uno labor de formiga.

“Nunca queremos que o lago morra. Choramos, sofremos com o que está acontecendo”, diz Yordi Vicuña, pescador de 34 anos, ao comentar que a pesca caiu dramaticamente e que é exacto arrumar sempre as redes danificadas lã azeite.

Especialistas consideram que o colapso da indústria petrolífera, submetida a sanções dos Estados Unidos a começar de 2019, começou bem antes e responde à má administração e à depravação na PDVSA. A poluição manente é uno dos danos colaterais.

– ‘Uno dia sem consumir’ –

Em Cabimas, na banda oriente do lago, unicamente algumas gangorras do parquinho funcionam. Dezenas de pequenos hotéis e restaurantes parecem abandonados e dão ao sítio a fisionomia de uma cidade avantesma.

Próxima da refinaria Bajo Vasto, a beira-mar de Puyuyo igualmente está repleta de azeite.

“Cá vinham famílias de todas as partes, para visitar, consumir peixe e moqueca, e igualmente se aguar. Porém actualmente, com mais de 30 centímetros de petróleo, ninguém vem”, cálculo Guillermo Albeniz Tubo, de 64 anos, que sobrevive com escambo.

Exclusivamente uma carteira está ocupada. Os pescadores de caranguejos jogam dominó. Prefeririam operar, contudo há petróleo ademais na chuva.

“Esperamos até que o petróleo saia. Às vezes passamos uno dia sem consumir”, indica Luis Angel Vega, de 26 anos e instituidor de quatro meninos.

Álvaro Villasmil, de 61 anos, teve pouca fado em sua estirão. Foi até o núcleo do lago, a dimensão menos contaminada, contudo isolado conseguiu poucos caranguejos azuis que nunca são suficientes para seu alimento. “É árduo, a pesca vai findar, o lago está desaparecido”, lamenta.

– ‘Vende-se’ –

A cidade de Maracaibo igualmente se prova desolada. “Vende-se” dizem os cartazes pregados em casas e edifícios, bem mais numerosos do que os da campanha eleitoral para o pleito de 28 de julho.

Primeira cidade da Venezuela a haver virilidade elétrica, Maracaibo floresceu ao extenso do cem XX com o Teatro Baralt, uma acção de Art Déco que recebeu Carlos Gardel em sua última turnê de 1935, uno VLT e uma ponte de mais de 8.000 metros a cerca de o lago.

Na zona industrial, o desamparo é manifesto. Erva e silvedo ocupam os terrenos onde restam unicamente algumas paredes. Todo o sobra – cabos, janelas, torneiras – foi abrasado.

Tapume de 200 empresas, a maioria prestadoras de ocupação para o setor de petróleo, funcionavam no sítio. Atualmente, restam unicamente algumas dezenas delas. De 30.000 funcionários, permanecem unicamente 5.000 ou 6.000. Os cortes frequentes de eletricidade dificultam o labor.

– Excepto da agenda –

Os defensores do meato envolvente coincidem em que o matéria está semoto da agenda na Venezuela, com graves danos que inválido acolá do Lago de Maracaibo e igualmente chegam à mata amazônica, porquê o desmatamento e o mina clandestino.

“O petróleo deixou de ser esse alimento, esse ‘ouro preto’, porquê nós o chamamos cá na Venezuela, e passou a ser uno problema”, opina Yohan Flores, da organismo Azul Ambientalista.

Ángel Lombardi, ex-reitor da Universidade de Zulia, assinala que, “com a decrescimento progressiva da fabrico, entram em colapso a cidade e o pátria. É porquê uno prédio sem edificação”.

“Temos petróleo, minas de ouro. Porém isso é uma visão, porque esses recursos isolado valem se são produzidos, exportados e usados para requintar”, acrescenta.

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