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Nadar no Sena, uno ilusão avito e dispendioso que está perto de reverter veras

MARTIN BUREAU

Uma navio cruza o Rio Sena, em Paris, no dia 23 de abril de 2024

Martin BUREAU

Ofertar uno imersão no Rio Sena debaixo de o firmamento azul e com a Torre Eiffel ao fundo. Leste ilusão avito pode reverter veras em alígero graças aos Jogos Olímpicos de Paris.

A duas semanas do lisura do ocorrência, a hora da veras está cada turno mais próxima. As últimas semanas foram marcadas por chuvas excepcionais que provocaram uno fluxo levemente sobranceiro ao normal e uma poluição bacteriológica elevada.

O Sena deve recepcionar na sexta-feira 26 de julho a cerimônia de fenda dos Jogos e, alguns dias em seguida, as provas de triatlo e natação em águas abertas. Quiçá desde 2025 os parisienses e visitantes possam nadar no rio em seguida de, por exemplo, visitarem o Museu do Louvre ou algum outro lugar simbólico da vital francesa.

A balneabilidade será factível graças a uno investimento de 1,4 bilhão de dólares (7,3 bilhões de reais na cotação atual) e a significativos fainas de asseio no rio há bem respeitado uno aterro sanitário.

Embora os parisienses se banhassem nus no Sena no centena XVII, a hábito foi proibida em 1923 devido aos “perigos causados pela náutica fluvial e pela poluição”.

Em 1990, o portanto prefeito e horizonte presidente Jacques Chirac apresentou a teoria da reapropriação do rio, voto que a atual prefeita Anne Hidalgo reiterou em 2016 com a candidatura olímpica.

Hidalgo pretendia nadar no rio em junho, porém teve que delongar o rente devido à predisposição da chuva. O rio foi respeitado “lavado para nadar” por vários dias consecutivos no final de junho e lisura de julho, o que levou o ato umbrátil com o prefeita a ser reagendado para 17 de julho, nove dias antes da cerimônia de fenda.

– Suspense –

O suspense a respeito de as provas olímpicas no Sena deve seguir até o derradeiro minuto.

“A saúde do desportista” está “em à frente local”, afirmou a campeã olímpica em águas abertas, a brasileira Ana Marcela Cunha, que pediu uno rente B.

Porém os organizadores dos Jogos descartaram uno rente mútuo até semana escancha, quando designaram uma desejo suplente para a mostra de natação em águas abertas, o redondel náutico Vaires-sur-Marne, na zona nascente da província de Paris.

A comparecimento de bactérias fecais na chuva e seus níveis são os indicadores que marcarão a brocardo final.

Em Paris, as águas pluviais e residuais passam pela mesma rede projetada no centena XIX e, em facto de chuvas excepcionais, o esgoto transborda.

Em agosto de 2023, os ‘eventos testes” olímpicos foram cancelados porque a predisposição da chuva jamais atendia aos padrões europeus para duas bactérias indicativas de contaminação fecal.

Isto, juntamente com o ulterior grave funcionamento de uma válvula, causou uno acrescento na acumulação da Escherichia coli, bacilo que princípio envenenamento gástrica.

Em 2023, nenhum dos 14 pontos de teste das águas atingiu a predisposição suficiente permitida para lavagem em concórdia com uma diretriz europeia de 2006, de entendimento com análises da Prefeitura parisiense.

A ONG Surfrider Foundation, que testou as águas do Sena no outono e no inverno, alertou para uno condição “alarmante”.

– Bactérias –

A experimento da salva-vidas Gaëlle Deletang neste inverno pluvioso jamais é animadora. Esta dama de 56 anos afirma possuir tido “diarreia e herpes labial porque a chuva jamais estava limpa”.

Arthur Germain, de 22 anos, nadou os 777 quilômetros do Sena em 2021, de sua este, na província vitivinícola da Borgonha, até sua foz no Meato da Nódoa.

Segundo ele, ao extenso de quase todo o rio, “há áreas onde época árduo respirar” devido às atividades agrícolas ou industriais, afirma o rebento da prefeita de Paris.

Rio supra, ele viu máquinas agrícolas “pulverizando agrotóxicos” apoiado de perto. A poucos quilômetros de Paris, viveu seu “pior dia” nadando apenso a uma quadra de cura de águas residuais.

– Menos resíduo –

A começar de a dez de 1990, o emprego de higienização de Paris e sua província Siaap afirmam possuir investido 6 bilhões de euros (33,5 bilhões de reais) para cancelar a poluição oriundo das águas residuais.

O capitão dos “Bélénos”, Rémi Delorme, que há 14 anos percorre o Sena a poente de Paris para expurgar suas águas, confirma que houve progressos. Leste catamarã de 20 metros de comprimento recolhe resíduo flutuante, bicicletas, sucata e sacos plásticos.

“Quase zero do que recuperamos nos surpreende”, diz o varão de 36 anos, citando sofás, animais e até “cadáveres, uma ou duas vezes por ano”.

Porém com o transpor do temporada, o nível de resíduo diminuiu: das 325 toneladas médias por ano a começar de que começaram, foram unicamente 190 em 2020.

Em 1994, a Siaap começou a instalar barreiras para a retenção de resíduo, que hoje são 26. Em 2023, recuperaram 1,2 milénio toneladas, uma dez em seguida de abarbar o recorde de 2,5 milénio toneladas.

– Menos despejos –

Os Jogos Olímpicos impulsionaram o rente de 2016 para delimitar o resíduo de águas residuais no Sena e no seu afluente Marne, com o qual se encontra em Paris.

Uma guerra indispensável, segundo o preceptor de Hidrologia da Universidade Sorbonne, Jean-Marie Mouchel, para quem os despejos “descontrolados” impulsionam a comparecimento de bactérias fecais.

A começar de 2018, uma preceito obriga os “péniches”, embarcações emblemáticas do Sena, e outras a se conectarem à rede de esgoto e a jamais lançarem a chuva suja no rio.

Segundo as autoridades, a maioria deveria fazê-lo em Paris às vésperas dos Jogos, apoiado uma vez que os proprietários de casas nos subúrbios com pouco entrada ao higienização capital.

“Passamos de esvaziar 20 milhões para 2 milhões de metros cúbicos no Sena por ano nos últimos anos”, segundo Samuel Colin-Canivez, abonador por grandes obras da rede de higienização parisiense.

– Retrocesso dos peixes –

Apesar disso, Mouchel observa uma “vasto melhoria na oxigenação e nos níveis de amônia e fosfato”, uno indício do melhor condição de uno rio.

Embora o Sena “jamais tenha virado a ser uno rio desabrido”, hoje cômputo com “mais de 30 espécies de peixes, contra três em 1970”, ressalta o preceptor.

No núcleo histórico de Paris, Bill François monta sua bastão de pesca pela manhã cinco vezes na semana debaixo de a Ponte Marie.

O físico de 31 anos pesca bagres surpreendentemente grandes, que ele não teria imaginado no Sena, apoiado uma vez que pequenos poleiros de quem “jamais sobrava nenhum” há via centena.

“Estamos vendo o regressão de muitas espécies, jamais solitário peixes, porém igualmente insetos aquáticos, até águas-vivas, crustáceos, pequenos camarões, esponjas. Toda uma gama de biodiversidade”, afirma.

– Convento subterrânea –

Para a microbiologista Françoise Lucas, “tudo o que podia ser completado foi completado”, porém o horizonte dos eventos olímpicos “vai depender das condições climáticas”.

Ali da modernização de duas estações de cura, uma novidade medial de cura de águas pluviais entrou em funcionamento no lisura do ano.

Instalada no subsolo em Champigny-sur Marne, ela coleta chuva da água e a despeja no Marne em seguida purificá-la e desativar as bactérias com brilho ultravioleta.

Em facto de chuvas fortes, a boceta d’chuva de Austerlitz, quase uma mosteiro subterrânea no coração de Paris, será obrigatório. Com seu tanque cilíndrico, de 30 metros de profundeza e 50 metros de diâmetro, leste tanque de “águas pluviais”, que será inaugurado no lisura de maio, tem tendência para 50 milénio metros cúbicos de chuva, o equivalente a 20 piscinas olímpicas.

Seu objetivo será armazenar águas pluviais e residuais em facto de chuvas fortes e abster que cheguem ao Sena.

O prefeito da província, Marc Guillaume, garante que sua tendência jamais será suficiente em algumas épocas do ano, porém que “será cumprido o objetivo de descontaminar 75%”.

– “Litoral” –

Ali das três áreas para lavagem em Paris, igualmente estarão disponíveis outros 20 locais na vital, uma vez que no pretérito. Até a dez de 1970, o lavagem época admitido nos subúrbios parisienses.

No lisura do centena XX, estes locais proporcionavam lazer para as classes trabalhadoras, com praias com areia e festas populares.

Em Champigny, a “litoral” às margens do rio Marne tinha “uno ladeira delicado, onde as crianças podiam permanecer de calcante”, lembra Michel Riousset, de 74 anos.

Porém com o transpor do temporada, a catálogo com o rio se transformou, resume o prefeito de Ris-Orangis, Stéphane Raffalli, ressaltando que alguns de seus vizinhos não caminharam pelas margens do Sena.

Há anos sua cidade pretende reativar a antiga piscina fluvial construída por rodeio de 1930 e espera reabri-la até 2025. “Do tópico de aspecto sanitário, jamais há riscos”, garante.

A diferença climática reavivou o empenho. Autoridades políticas enfatizam que o clima em Paris em alguns anos poderá se assemelhar ao de Sevilha, com temperaturas de até 50ºC.

Algumas pessoas jamais hesitam em beber lavagem no Sena. Josué Remoué faz isso neste rio três vezes por mês entre maio e outubro, quando a chuva jamais é bem fria, nem a manante é bem duro.

“Não fiquei chateado”, diz leste funcionário público de 52 anos, afirmando que a chuva “é pior na costa”, o que faz com que ele jamais mergulhe nesta extensão.

Porém uma encadeamento de regras de firmeza são impostas: escolher capelo e boia de cores vivas, jamais nadar sozinho e antepor os domingos ou as tardes para abster barcos.

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