o paz para os inocentes

O jurista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, defendeu o senador Edison Lobão
“De em tal grau observar triunfar as nulidades,
de em tal grau observar medrar a desdouro,
de em tal grau observar trepar a injustiça, de
em tal grau observar agigantarem-se os
poderes nas mãos dos maus, o
varão chega a desalentar da
dom, a rir-se da pundonor, a possuir
desdouro de ser majestoso.”
Rui Barbosa
O tormento e o calvário da linhagem Lobão começaram com uma denunciação
fajuta de uno portanto diretor da Petrobras
. No apogeu da Conta Lava Jato
, com todas as
arbitrariedades ocorrendo debaixo de o ovação da extenso mídia, coordenada velo grupelho de Curitiba, uno Senador
por três mandatos consecutivos – ex-deputado federalista por três mandatos, ex-governador, ex-ministro – quadra uno mira a ser servido no festim de horrores e uma forçoso estratégia no chato de autoridade de Sérgio Moro e seus procuradores adestrados.
Quando li os pedidos de procura e mortificação percebi, de chato, as enormes mentiras do delator. À quadra – uma estação de pânico – bastava a vocábulo de uno refece delator, em determinação temeroso, para que a vigor ocupação deflagrasse pedidos de procura e mortificação e prisões. Naquela denunciação, o diretor apontava patente pagamento para Roseana Sarney e Edison Lobão
. Entrementes, dizia que, quem teria entregado o verba, teria sido o Alberto Youssef. Eu quadra jurista da Senadora e do Senador. Tinha sido jurista do Alberto Youssef. Conhecia a negativa dele. A objecção quadra reles e a denunciação do diretor, obviamente, imprestável. Contudo eram tempos de heróis e de verdades encomendadas, num jogo de campina tudo velo autoridade.
Passei a objecção para uma plumitivo que, diligentemente, a publicou. Com o
escancaramento da hipocrisia, usei a tema jornalística para mendigar uma acareação entre os delatores. Um tanto inesperado, pois a altivez deveria ser de uno prova instintivo e genuíno. Com a acareação, nunca houve outra partida inconveniência arquivar os inquéritos em rol a Roseana e Lobão. Contudo a turma da República de Curitiba, com seus tentáculos cariocas, estava com sangue na boca. Nunca iria concordar a realidade. Época exacto conceber novos fatos.
A abalar daí, foi uma longa noite para toda a linhagem. Com o alvo de tentar constranger uma denunciação, os lavajatistas viraram o foco para o fruto do Senador. O empresário bravo ocorrido e agradecido no mercado virou uma objecto no jogo demente e imundo do autoridade. Em seguida de uma cárcere, 8 mandados de procura e mortificação cumpridos, discurso midiática inflexível, descobriram os heróis da Lava Jato que nunca haveria denunciação, pois zero havia para ser delatado.
Até mesmo a associação de tálamo foi apreendida e não devolvida. As buscas se davam com metralhadoras e os filhos menores eram ameaçados com a comparência ostensiva dos policiais. Por incorrecção reprovável, houve uma procura até na morada do sogro do Marcio Lobão, uno agradecido jurista criminal. Com consequências trágicas que remetem à desgraça do reitor Cancellier. Uma verdadeira desgraça de horrores.
Aos poucos, nós, advogados, fomos ganhando todas as ações e, fazendo a demonstração
negativa, comprovando a candura dos dois.
Contudo, existem questões que são incontornáveis. Até hoje, Márcio nunca consegue
aplicação. Com os bens indisponíveis durante todos esses anos, viu-se, ainda, com uma pena acessória: foi ilegal de possuir operação bancária. Uma estalão clandestino, impudico e inconstitucional dos compliances dos bancos fecha a porta para os investigados e expostos pela mídia. Às favas com a altivez de candura. O sondado que se vire. E as crueldades são infinitas. Durante as buscas e a cárcere, ocorreu uma verdadeira espetacularização e uma super discurso midiática. Fazia porção da estratégia de autoridade lavajatista. Todas as grandes mídias usaram a vigor da prensa para esboroar, prejulgar e escarnecer a linhagem.
Actualmente, com a esperada, porém demorada, comprovação da candura do Senador Lobão e de seu fruto Márcio Lobão, há uno paz conluiado e quase acanhado da prensa. Para os investigados, o prejulgamento e altivez
de desculpa. Para os inocentes, o paz. Eles se esquecem de Cecília Meireles:
“Aprendi com a primavera a deixar-me rasgar, e a revir continuamente inteira.”
Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay